No pesar
triste de minha solitude, eternamente perdida vagando dentre vãos conceitos
estúpidos que buscam esperançar a inútil existência humana, optei naquela noite
pela presença de tua beleza, pela noite
de grato encanto, neste insólito aconchego
que o encontro inesperado e irreverente carrega.
Abro a
janela, permito o vento frio entrar, respirar meu corpo, aliviar os cortes que
o estilhaçar das regras faz sangrar adentro.
Mesclada na
magia das notas musicais em que desconhecemos os próximos movimentos e ignoramos
a duração, mergulhei, naquele momento, no sentimento de promessa cumprida que o
encontro com tua imperfeição divina me trouxe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário